Descricao
Terminator Genisys (no Brasil: O Exterminador do Futuro: Gênesis; em Portugal: Exterminador: Genisys) é um filme americano de 2015, uma ficção científica dirigido por Alan Taylor e escrito por Laeta Kalogridis e Patrick Lussier. É o quinto filme da série O Exterminador do Futuro, é considerado um reinício para a série. Arnold Schwarzenegger retorna no papel principal de O Exterminador no elenco tem as interpretações de Emilia Clarke, Jason Clarke, Jai Courtney, Dayo Okeniyi, Byung-hun Lee, Matt Smith e JK Simmons. O filme foi lançado pela Paramount Pictures em 01 de Julho de 2015 nos Estados Unidos e em 02 de Julho de 2015 no Brasil.
Em 2029, o líder da resistência humana John Connor (Jason Clarke) lança uma ofensiva final maciça contra a Skynet, uma inteligência artificial que tem com objetivo eliminar a raça humana. Antes da Resistência ganhar a ofensiva, a Skynet ativa uma máquina do tempo e envia de volta um T-800 para 1984, para matar a mãe de John, Sarah Connor (Emilia Clarke). O braço direito de John, Kyle Reese (Jai Courtney), se canditada para viajar de volta no tempo para protegê-la. Enquanto Kyle flutua no campo magnético da máquina, ele testemunha John sendo atacado e recebe novas memórias de sua infância sobre eventos em 2017.
Após a chegada, em 1984, T-800 da Skynet é desativado por Sarah e o Guardião (Arnold Schwarzenegger), um T-800 reprogramado enviado para protegê-la quando ela tinha nove anos de idade. Kyle chega um pouco mais tarde e é imediatamente atacado por um T-1000 (Lee Byung-hun). Sarah e o Guardião junta-se com Kyle e destroem o T-1000 usando ácido. Sarah e o Guardião revelam que eles construíram uma máquina do tempo improvisado semelhante a da Skynet, e que Sarah planeja viajar para 1997 o ano em que a Skynet se torna auto-consciente. Percebendo que o cronograma foi alterado, Kyle está convencido de que o futuro mudou devido ao aviso que recebeu em sua visão de infância. Ele convence Sarah a viajar a 2017, em vez de parar a Skynet.
Em 2017, Kyle e Sarah se materializam no meio de São Francisco em uma rodovia movimentada e são apreendidos pela polícia da cidade. Durante o hospital onde recebem o tratamento para os ferimentos, Sarah e Kyle descobrem que a Skynet é chamado de "Gênesis", um [sistema operacional] mundial é revelado que está sendo usado pelo público. John Connor aparece e resgata Sarah e Kyle, mas o Guardião aparece e imediatamente dispara John, revelando que John é um avançado T- 3000 EXerminador. Enquanto Kyle estava sendo enviado de volta no tempo, Skynet foi sob a forma de um T-5000 (Matt Smith) disfarçado como um membro da Resistência. Ele atacou John e transformou-o em um Exterminador. John foi encarregado de garantir a sobrevivência Cyberdyne Systems e viajou de volta no tempo para ajudá-los com o desenvolvimento de Gênesis.
Depois de escapar para um lugar seguro, Sarah, Kyle, e o Guardião fazer os preparativos finais para destruir a Cyberdyne e o Gênesis. Eles seguem em direção a sede da Cyberdyne com o T-3000 os perseguindo. Durante uma perseguição no ar, as bombas de mergulho em helicópteros do T-3000 da Guardião, fazendo com que ele deixe de funcionar. O T-3000 sobrevive ao acidente e entra no complexo Cyberdyne, onde avança a contagem regressiva de 13 horas para 15 minutos. Kyle, Sarah e as bombas de plantas Guardião em pontos-chave na unidade enquanto mantém fora do T-3000.
Em um encontro final, o Guardião prende o T-3000 no campo magnético de um protótipo de uma máquina do tempo. Ambos são destruídos, mas pouco antes da explosão, o T-3000 lança os restos do Guardião em uma cuba experimental de exterminador nanorobótica de metal líquido localizado nas proximidades. Kyle e Sarah alcançam um bunker debaixo da instalação, e a explosão desencadeia as bombas impedindo que o sucesso de Gênesis ficar online. O Guardião aparece, atualizado com componentes polyalloy miméticas, e ajuda-los a encontrar uma maneira de sair dos escombros.
O trio viaja para a casa de infância de Kyle, onde Kyle diz para a sua versão mais jovem sobre o Gênesis e instrui-lo a repetir que a Gênesis é a Skynet e instrui-lo a repetir a advertência em um seguro de espelho crítico que os eventos levar a sua chegada em 2017. Sarah, Kyle e o Guardião saem do país . A cena meados da década de créditos revela que o núcleo do sistema de Gênesis foi localizado em uma câmara subterrânea protegida e sobreviveu à explosão.
Elenco
Arnold Schwarzenegger como O Guardião (Ciborgue T-800 modelo clássico)
Jason Clarke como John Connor
Emilia Clarke como Sarah Connor
Jai Courtney como Kyle Reese
Matt Smith como T-5000 / Alex
Lee Byung-hun como o T-1000
J. K. Simmons como Detetive O'Brien
Dayo Okeniyi como Danny Dyson
Courtney B. Vance como Miles Dyson
Sandrine Holt como Detetive Cheung
Michael Gladis como Tenente Matias
Douglas Smith como John Connor jovem
Brett Azar como The Terminator (Ciborgue T-800 modelo jovem)
Nolan Gross como Skynet
Produção
Era previsto para que O Exterminador do Futuro: Salvação fosse o início de uma nova trilogia, no entanto a produção de um quinto filme foi interrompido por problemas legais.
No final de setembro de 2009, os direitos sobre a franquia foram novamente colocados à venda pela detentora de seus direitos a The Halcyon Company, no entanto a empresa que buscava sair da concordata resolveu no final de mês seguinte leiloar os direitos da franquia e buscava arrecadar entre $60 milhões à $70 milhões, no entanto apenas o cineasta Joss Whedon fez uma oferta no valor de US $ 10.000.
Em Dezembro de 2009 a Halcyon anunciou que estava considerando vender ou refinanciar os direitos sobre a franquia, o anúncio definitivo veio em 1 de Fevereiro de 2010. Em 8 de fevereiro de 2010, um leilão foi realizado para a venda dos direitos de O Exterminador do Futuro. Após estúdios da Sony Pictures e Lions Gate darem lances separadamente, a Pacificor, o fundo decretou a Halcyon à falência, fez um acordo de compra no valor de para $29,5 milhões, e em maio de 2010, ela contratou uma agência para vender os direitos para a franquia.
Em agosto de 2010, um novo filme Terminator estava sendo desenvolvido, mas não era para ser uma seqüência direta de Salvação, mas sim um reboot em animação 3D da série, intitulada Terminator 3000 desenvolvido pela Hannover House. No entanto a Pacificor não tinha dado qualquer licença oficial para a Hannover House desenvolver um filme. Em fevereiro de 2011, a Universal Studios anunciou um quinto filme Exterminador do Futuro, com Arnold Schwarzenegger retornando no papel-título, Justin Lin como diretor, e Chris Morgan como roteirista, no entanto durante dois meses o projeto de Exterminador do Futuro com Schwarzenegger, Lin e Robert W. Cort como produtor, conseguiu algum roteirista, incluindo Universal, Sony, Lions Gate Entertainment e CBS Films.
Em maio de 2011, Megan Ellison e sua produtora Annapurna Pictures comprou os direitos em leilão para fazer pelo menos mais dois filmes do Exterminador, incluindo Terminator 5 e em 4 de dezembro de 2012, o acordo foi finalmente fechado, com possibilidade de incluírem projetos de TV e jogos eletrônicos. Ellison disse que ela e seu irmão David Ellison iriam "começar do zero e que eles procuram um roteirista para traçar o fim" para o Exterminador do Futuro agora intitulado: Gênesis. O filme foi produzido por Megan Ellison, com David Ellison da Skydance Productions. Os produtores executivos foram Dana Goldberg e Paul Schwake. Laeta Kalorgridis e Patrick Lussier foram contratados para escrever o roteiro. O filme começou a ser produzido em 21 de abril de 2014 em Nova Orleães.
Recepção
O filme recebeu críticas variadas.
O site de cinema estadunidense Rotten Tomatoes deu uma porcentagem de 27% em 179 análises, enquanto o também site estadunidense IMDb deu-lhe uma nota 7,1.
O site de cinema brasileiro AdoroCinema deu-lhe uma cotação três de cinco estrelas. O crítico Francisco Russo disse que " fica claro o quanto este novo filme se aproveita de cenas e falas icônicas de O Exterminador do Futuro e O Exterminador do Futuro 2. Não é exagero dizer que Gênesis seja uma grande recauchutagem de ideias já vistas que, por mais que seja conduzida de forma habilidosa pelo roteiro, pouco traz de realmente novo à franquia. Apesar disto, ainda assim este novo episódio diverte. Em parte pelas adaptações à cronologia clássica, coerentes dentro desta nova realidade e que apontam um rumo alternativo à saga, mas também por explorar bem elementos que já deram certo. (...) Por mais que tenha como grande pecado a ausência de originalidade, Gênesis traz consigo qualidades que compensam, em parte, o fato de simplesmente se aproveitar do que já foi feito". E conclui dizendo que "Longe de ter a mesma qualidade dos dois primeiros filmes (...), ainda assim consegue entreter e apontar caminhos para uma franquia que, até então, aparentava não ter muito para onde ir".[2]
O também site brasileiro Omelete deu uma cotação três de cinco "ovos" e o crítico Érico Borgo disse que o filme "é curiosamente ao mesmo tempo inovador e tradicionalista ao empregar como premissa um elemento fundamental, mas inteiramente inexplorado da franquia (...). O filme, o quinto da série, pela primeira vez mostra a viagem no tempo além do clarão azulado que conhecemos desde o longa de 1984 (...). O recurso da ficção científica é empregado para criar algo que é um híbrido de reinício e refilmagem, já que aproveita partes do longa original, regravadas, mas com alterações significativas". Porém, faz uma ressalva: "Lamentavelmente, porém, a decisão da Paramount Pictures de revelar a reviravolta principal do filme em trailers e até no cartaz é bastante prejudicial ao filme. Seria uma surpresa marcante essa descoberta durante o longa, algo que o tornaria muito mais interessante. Há outra reviravolta na história, mas ela não tem o mesmo peso e está ali para justificar a continuação - já planejada". E conclui dizendo que "Ao final, O Exterminador do Futuro: Gênesis resulta em um produto razoável por conseguir repaginar a franquia dentro de seus conceitos, mas fica a certeza de que um diretor com mais peso poderia ter dado mais personalidade e impacto ao filme. A franquia pode estar velha, mas para que não fique obsoleta precisa oferecer algo a mais que carros capotando, vilões saindo do fogo, helicópteros em CGI esquisita e repetições de fórmulas consagradas".[3]
Outro site brasileiro de cinema, o Observatório do Cinema, publicou duas críticas do filme. Em uma, o crítico Roberto Bueno Mendes deu uma cotação cinco de cinco estrelas e disse que "o roteiro de Laeta Kalogridis e Patrick Lussier e a direção de Alan Taylor (...) conseguem ordenar as diversas linhas de tempo de forma clara, mas sem revelar totalmente todos os mistérios. Deixa, portanto, bons ganchos e boas perguntas para serem respondidos pelos possíveis próximos filmes. (...) O roteiro de Kalogridis e Lussier está cheio de referências aos quatros filmes anteriores, (...). O ritmo, como o de todo bom blockbuster norte-americano, é muito veloz. Os roteiristas, basicamente, pegaram os personagens principais – John, Sarah, Kyle e o exterminador – e as premissas do roteiro original e fizeram um upgrade". E acrescenta que "(...) o filme lhe envolve completamente. Todos os elementos conseguem satisfazê-lo. Nenhum deles é novidade, se os compararmos aos de outros filmes dos Estados Unidos. Mas todos os aspectos foram muito bem cuidados: desde a trilha sonora até os efeitos especiais, passando por caracterização e figurino".[4]
Já o outro crítico do Observatório do Cinema, João Carlos Correia, deu uma cotação dois e meio de cinco estrelas e disse que o principal problema no filme são "o excesso de novas informações que confundem a história a ponto de os personagens terem que ficarem explicando o tempo todo sobre viagens no tempo, realidade alternativa, etc. Essas novas informações não só bagunçaram como distorceram o roteiro e ideia originais (...). Transformar John Connor em vilão após quatro filmes no qual era tido como líder e salvador da humanidade foi uma péssima ideia". Porém, ressalta que "o filme tem suas qualidades. Os bons efeitos especiais (...); a direção correta de Alan Taylor (...); o humor com “Pops” tentando parecer mais humano (...); o uso das frases-clichês (...). Boas cenas de ação e, principalmente, a atuação de Emilia Clarke". Acrescenta que "Também é digna de nota a crítica que o filme faz à dependência que as pessoas têm da tecnologia atual com uso obsessivo de computadores, celulares, tablets, entre outros equipamentos". E conclui: "O filme, em si, não é ruim, mas também não é melhor do que as dezenas de filmes de aventuras que Hollywood lança todos os anos nas salas de exibições ao redor do mundo. Pode ser visto como uma boa diversão no fim-de-semana, mas assistir uma segunda vez vai ser chato".
O Exterminador do Futuro: Gênesis
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